sábado, 29 de outubro de 2011
O Bebê
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Porque Shrek e Fiona ?
Aluna1: A Branca de Neve.
Professora: Por que?
Aluna1: Ela é linda, e tem um príncipe que à ama, com cavalos, castelos, e ela tem um final feliz.
Professora: E você?
Aluna2: Eu quero ser a Rapunzel. Porque ela é linda, e tem um principe que lutou por ela. E ela mora em um castelo gigante, o mais bonito de todos!
Professora: [omitindo uma informação*] E você Marina, o qual você quer ser?
Marina: Eu quero ser a princesa Fiona, do Shrek.
Professora: Mas por que? Você não quer ser a Cinderela, ou outra mais bonita?
segunda-feira, 14 de março de 2011
Sobre o "muro do amor"
Cajuh Dantas
O muro do amor. Duas metáforas que se unem: muro e amor. Eu sempre pensei no amor como ponte, mas pensando bem pode ser um muro sim. São tijolos unidos, uma fortaleza silenciosa, por vezes transmitindo mensagens. Só muda a forma. Bem como o amor mutável e constante. Pensava o muro como obstáculo para a união, para a comunhão com os outros. Mas, não! Nesse mundo onde um olhar pode provocar socos e o mostrar tiros, melhor mesmo a segurança do muro. No momento não penso o muro como isolamento. Penso o muro como o amor... Vivas a Maria Adelaide Amaral e Jorginho Fernando! Pena que a censura ainda se faz presente... Bem! Ainda existem os muros e os amores além das telas da hipocrisia!
-Obs. Hipocrisia porque nossas “boas famílias” podem ver todo requinte de crueldade de Luisa’s, Raquel’s e Max’s Martinês, mortes e seqüestros e não podem ver um beijo gay! Carinho é perversão, violência não! – sou meio militante mesmo...
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Licença aos otimista pudicos
Pensei como seria se as pessoas viessem com seus próprios manuais. Manuais esses que serviriam para um autoconhecimento e para os outros saberem como lidar com elas. Primeiro achei que seria um bom recurso, só que pensando bem nem um manual ajuda muito. Se houvesse o manual, a única coisa seria é que inevitavelmente erraríamos mais em tecnicismo do que em tentativa. Até nossos pensamentos mais lúdicos envolvem tecnologia, contudo apesar de tantas máquinas em funcionamento ainda queremos nos parecer com ela. Eu aqui pensando em um manual de humanos, ao mesmo tempo em que me incomodo com a burocracia do mundo, beirando os humanos a máquinas! De certo qualquer dia desses surgirá um livro com teor cientifico que nada mais será que uma manual para imbecis!
Desculpem-me a aparente revolta, era para ser uma forma mais lúdica de dizer que os humanos não podem ser entendidos e que a vontade que me surge é mandar a todos, inclusive a mim, Se FUDER... Uma foda deliciosamente gostosa, sem previsões manualísticas ou técnicas, só uma FODA!!
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Teleceguez
Acorda João
Teu braço é preciso
Tua força é mais uma
Movendo o país
Bom dia, mulher
Sua benção, meu pai
Pão sem manteiga
Leite ou café, tanto faz
O dia desponta nas costas
Arde e tempera o trabalho
Suor, labor, salário
Companheiros das mesmas lutas
João não gosta de putas
A família está lhe esperando
Bola, boneca e um corte de pano
Dia de salário e prosa no bar
Sexta feira de qualquer mês
O sangue é quente
Tudo é embriaguez
Ele não sabe se corre
Ele não tem nada ver
Ele pensa que se esconde
Ele é o alvo da vez
A bala sem endereço
Acerta João, do nada
Tiro, pipoco, grito, estampido
João, com o salário na mão
João?
Quem é João...?
Acorda, Antônio